terça-feira, 8 de novembro de 2011

São por muitos motivos.


“”...A maioria de nós faz, diariamente, muitas coisas que não são naturais. Para alguns, o próprio levantar pela manhã já é algo difícil. Porém, lutamos contra nossos sentimentos e saímos da cama. Por quê? Acreditamos que algo naquele dia compensará aquele “sacrifício”. E, normalmente, antes que o dia termine, sentimo-nos bem por termos tomado aquela decisão. Nossas ações precedem nossas emoções...”

Gary Chapman









A dificuldade vem junto com o controle, mas o “sacrifício” deve ser feito, mesmo que isso custe o que normalmente não temos.



sábado, 17 de setembro de 2011

Alguma coisa deve ser plena.

O quanto foi que minha concepção das pessoas mudou?! Acredito que depois de ter sido corrompido pelo que é muito comum hoje em dia, acabei por desacreditar que algumas coisas estão um pouco além, e se eu acredito nestas coisas, elas estão além de mim.

Tudo isso, deturpa a minha visão da essência, não é muito possível saber o que ou por que, mas acontece e é difícil evitar.

Para todo equilíbrio, deve haver algumas plenitudes, para o bem e para o mal, isso também é equilibrar. Não preciso deixar 2 kg em cada lado da balança, posso jogar 2 carros em um lado, desde que o contrapeso mantenha o equilíbrio, e que também tenha sentido de estar ali.

Em outras épocas, eu era pleno por causa do que ouvia, porque pra mim, era o suficiente. Hoje em dia a insegurança se mantém, mas a plenitude não vem até mim como forma de acalmar tudo. Então as coisas costumam variar excessivamente.

Eu vivo acreditando que o perdão não é verdadeiro, como se em toda palavra houvesse veneno, e eu não sou assim porque na verdade as minhas palavras é que são venenosas e eu creio que são todos iguais. Nem todas as minhas são, a grande diferença é que eu sei quando é e quando não. Mas por não saber identificar quando isso ocorre com os outros, eu acabo tomando todas por perigosas. E então a plenitude inexiste.

Eu fico intrigado quando minhas próprias palavras passam a impressão boa que na verdade tem(de vez em quando), ai sim, é como se eu acreditasse que todos são iguais a mim, vão duvidar de todo sorriso meio torno, achando que ele é apenas um sinal para dizer que ali estava uma pista, e se você acreditou, é porque não é observador o suficiente e de certa forma, vai acabar pagando por isso.

Por fim, vejo que esse é um problema que eu só notei em mim, vivendo uma ‘matrix’ que diz que todos estão portando punhais, e que o aval para atacar, seja sua plena confiança.

Acho que é o peso do medo que desestabiliza a balança, mas eu estou medindo, está na hora de jogar umas pedras no lado da coragem. 






 “...But if you never try, you'll never know
Just what you're worth.

Lights will guide you home
And ignite your bonés...”

Finalizado ao som de Fix You - Coldplay.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Ah, é só um período.

Starlight

Muse


"...Far away
This ship is taking me far away
Far away for the memories
Of the people who care if I live or die
Starlight
I will be chasing the starlight
Until the end of my life
I don't know if it's worth it anymore
Hold you in my arms
I just wanted to hold
you in my arms
My life
You electrify my life
Let's conspire to ignite
All the souls that would die just to feel alive
I'll never let you go
If you promise not to fade away
Never fade away
Our hopes and expectations
Black holes and revelations
Our hopes and expectations
Black holes and revelations..."
Engraçado, acordei me sentindo meio "Starlight", e estou postando isso, escutando sabe o que?! Sgt. Major, do Jet. O post é mais de como eu estou, não é sobre o que estou ouvindo, mas tábom, 1 dia de Starlight não faz mal. Amanhã, tudo voltando ao normal, eu sei.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Nostalgia.

"...Yesterday
All my troubles seemed so far away
Now it looks as though they're here to stay
Oh, I believe in yesterday..."





Ah, o ontem!

Beatles - Yesterday

domingo, 17 de julho de 2011

Just Faith?!

Tenho que andar sozinho por muitas vezes para tentar explicar, do meu jeito, o que todo mundo já parece saber, juntando e generalizando só pra dar a impressão de estar tudo mais simples.

E se eu tiver que generalizar de novo, porque não dizendo que quase sempre é questão de fé?! Claro que é, pelo menos por hoje. Pelo menos para mim.

Já ouvi os sussurros da fé do herói que acredita em um amanhã mais próspero, notei a fé de quem acredita em si, li sobre a fé em fazer o impossível, a fé de transformar algumas palavras em uma maneira de vida, e só com a coragem e a honra, encarar a velha amiga morte, brandindo a celeste Chéu.

Notei a fé nascer e se fortalecer como nunca, e depois adoecer gravemente perante o que não se sabe, senti diversas vezes a fé crescer com base em absolutamente nada, passando tão rápido quanto chegou. Previ errado, quando ignorei algumas verdades em prol de outras, e outro vestígio de fé tornou a morrer, sem mesmo ter algum dia podido respirar livremente.

Conheci a descrença nossa de cada dia, enquanto a alimentava com pensamentos ruins, e depois alimentei a mim, com nostalgia e mais um analgésico.

Prometi, cumpri. Corri, mas não consegui, aqui estou de novo, sem saber ao certo no que deveria acreditar, ou pra onde deveria olhar. Mas não tão preocupado como aparento, uma resposta trágica ou agradável virá, independente do que venha a acreditar.




"...And she's buying a stairway to heaven

There's a sign on the wall, but she wants to be sure
'Cause you know sometimes words have two meanings
In a tree by the brook there's a songbird who sings
Sometimes all of our thoughts are misgiven

Oh, it makes me wonder..."

Led Zeppelin - Stairway to Heaven

quinta-feira, 16 de junho de 2011

E o que será que é isso?!

Ah, e será que é tão válida a vitória por um motivo estúpido?! Ou será que o motivo não importa, desde que se consiga a vitória?!

Talvez eu me sentisse estranho de explicar, mas convenhamos, meus motivos geralmente são tão estúpidos que eu as vezes me pego rindo deles, talvez o sensato seja ter ideais, não apenas fazer por uma bobeira momentânea que você julga que definirá uma característica forte em ti.

Mas vale a pena ser sempre sensato?!

Ah, essa eu respondo, e é claro que não. Estranho, o ‘sempre’, sempre mina a pergunta e direciona a resposta ao erro, mas ela quase sempre vem acompanhada de algo que te faça responder errado.

Acredito que ser sensato deva ser a base, afinal de contas, se perdermos o bom senso, vamos todos cair nas contradições estúpidas e trataremos o mundo da forma errada. Bem demais, mal de mais...

Desejo sempre ter a cabeça de dar 5 minutos de descanso pro meu bom senso, quando eu achar que vale a pena o sacrifício, afinal de contas, ‘sacrificar’ sempre foi o que deu a muita gente a importância que muitos sonham todas as noites. Inclusive eu.


'”...Cause every once in a while
You think about if your gonna get yourself together
You should be happy just to be alive
And just because you just don't feel like comin' home
Don't mean that you'll never arrive...”

 (Jet – Move on – Um pouquinho do novo vício, que parece ter sido um soco na face, mas não tão forte assim.)

domingo, 12 de junho de 2011

Feliz dia dos Namorados!

Sacrifiquem suas contas, pois chegou o grande dia. Data onde a maioria dos companheiros são reconhecidos pelos números impressos na nota fiscal de alguma ‘futilidade’.
Estamos muito acostumados a gastar o suficiente para ver ‘o outro feliz’, e o ‘suficiente’ costuma variar mais do que o ‘contexto histórico’ das aulas de história, mas apesar da variação, o que continua movendo tudo, são os valores. E não falo de honra ou princípios. Falo do que vem girando o mundo, desde que ele é assim conhecido.




Já vi o desapontamento de pessoas que queriam algo mais caro, que queriam um melhor, mas eu sequer vi essas pessoas sendo realmente dignas de receber algo.

Quem é que realmente merece ganhar algo?

Já me cansa a cabeça, ouvir gente que só se importa com o que vão ganhar, mas não fazem o mínimo esforço para dar um sorriso incomum nos merecedores alheios. A importância de pessoas assim se esvai junto com suas revelações, manifestando minha indiferença e descrença para com as mesmas.

Uma vez, um padre falou na rádio “As pessoas entram em relacionamentos preocupadas se vão ser feitas ‘felizes’, mas nunca se preocupando se vão fazer o outro feliz.”

Antes de exigir seu presente, poderia gastar mais do seu tempo pensando em como vai agradar o outro, os outros também tem suas vontades, internalize  isso e verá que tudo pode ser mais agradável para todos.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Vazio.


E nada está bom hoje...e acredite, a oscilação não varia muito para cima, até ocorrem uns lapsos, mas só para uma respirada mais profunda e segura.

A sensação de calor e fraqueza se manifesta no crânio para afastar todas as vontades do nada. Tudo passa sem que você ao menos consiga explicar como ocorreu. Mas passou da hora disso parar, a surpresa deve ser sempre boa, ou ruim demais para ser verdade, essa deveria ser a regra.

Prevejo noites claras, como as que eu já não tinha faz tempo, não pensar mais do que o saudável e habitual, não esperar mais do que fosse possível. Polarizar e internalizar conceitos mais nefastos ainda é uma idéia atraente, o foco do individualismo deve ajudar, mas isso é tão difícil de se seguir de uma forma ‘pura’, que chega até a ser perigoso. Mas foda-se, não é mais um objetivo de fim de noite, é só mais uma possibilidade...

O que foi feito todo esse tempo? A resposta mais coerente seria: Pouco. Muito pouco.

E o que será feito daqui pra frente, só depende do que todo o tempo me ensinou de verdade.

Mas amanhã, nada estará bom, e sabe qual o bom disso?! O decorrer dos dias te acostuma, e o que não é bom, é só mais um dia.



Boa noite!!

domingo, 13 de março de 2011

Músicas e Sensações: Daughters

Caso vá ler, é bom que ouça a música também.







A ‘não-bem-retratada’ da vez, agora é Daughters, uma das melhores, senão a melhor música do cantor John Mayer(É, nem estou sendo imparcial.).

Inicialmente, eu não curtia muito, mas estou digitando isso apenas com ela no Winamp, as coisas mudam. Estou cativado por ela, o que significa pra mim e o que me faz pensar, não importa se sou o único que a interpretará da maneira que interpretarei, importa que é assim que eu vejo.

“…I know a girl
She puts the color inside of my world
But she's just like a maze
Where all of the walls all continually change…”

Que surja um hétero de pelo menos uns 15 anos que nunca se identificou com esse trecho. Eu sinceramente acho que não existe. É certo(do verbo: já aconteceu), natural, atormentador e poderoso.

Aquele incentivo irracional que percorre você por completo, para aceitar uma condição difícil, para se sacrificar um pouco mais, ou para simplesmente fazer papel de idiota, sem se importar se aquilo vai te trazer benefícios.


“...Fathers be good to your daughters,
Daughters will love like you do,
Girls become lovers who turn into mothers
So mothers be good to your daughters too…”

Isso, é claro, não é unânime, nem todos os pais são recompensados por cuidarem bem de suas filhas, mas se colocarmos esses seres no mundo, ou se simplesmente nos responsabilizarmos por suas vidas, é o mínimo que devemos fazer, e esperar que o bom senso traga a reciprocidade.


“...On behalf of every man
Looking out for every girl
You are the god and the weight of her world…”

E aqui fica o trecho que mais gosto em toda letra.
 ‘Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.”

 E não adianta mulher alguma mulher gritar sua independência na mídia, na rua, nas mídias sociais e no inferno. Somos necessários em suas vidas, e não apenas na função evolutiva, mudamos seus conceitos, perturbamos sua paz, salvamos suas vidas e nos vivemos nos propondo a ser seus alicerces, mas destruímos seus sonhos, corrompemos suas vidas, e muitas vezes, nem ao menos sentimos remorsos.

Os que cuidam, são os Deuses e pesos do seu mundo. E todas as mulheres perderão todo seu valor, no dia que alguém me convencer do contrário.


“...
Boys you can break
You'll find out how much they can take
Boys will be strong and
Boys soldier on
But boys would be gone
Without warmth from
A woman's good, good heart...”

E vice-versa…

(Escrito as muitas repetições da música em questão)

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Última vez!

"...This is the last time
That I will say these words..."
 
This is the Last Time - Keane.
 
 
 
 
E que 'esta', seja a última vez que eu faço ou deixo de fazer alguma.
 

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Sem controle


Acho que perdi o controle novamente, só que desta vez, eu não consigo olhar para cima, e tudo me indica que eu não preciso. Acho que não é para lá que eu irei.

Aqui estou eu novamente, sem sono, sem motivação, sem auto-estima e sem controle

domingo, 23 de janeiro de 2011

I Couldn't live without you.


Ficar sem ti, é sempre uma pena, incomoda minha paz e afeta meus sentidos, faz-me ficar meio deprimido e até um pouco irritado.

Achei alguns meios para suprir sua falta, caminhar pelas ruas, enquanto pensa no que fazer quando você voltar é uma delas, mas nem sempre é suficiente, muitas das vezes, eu chego depois de andar bastante, e não a vejo. É sempre motivos para lamentações silenciosas.




Tento buscar meios não convencionais para aguardá-la, mesmo que você não esteja fisicamente ligada a mim, meu corpo sente quando você desaparece, afeta minha visão, meu humor, minha calma, por alguns momentos, até destrói meus planos.

Às vezes, conto às horas que você sumiu, e tenho certeza, que não sou o único. Muitas pessoas irão necessitar de sua presença, e quanto mais tempo passa, mais certeza disso eu tenho.

Em certos dias, eu já presumo que ficarei sem ti, é quase certo, pelo menos isso reduz o choque, minha moradia é um pouco desfavorecida, então sou obrigado a aceitar sua ida e nada mais me resta a fazer, a não ser esperar ansiosamente por ti, e é o que sempre faço.

Lampejos de sua presença me arrepiam, seu retorno repentino me passa uma sensação de euforia, não sentirei mais tédio, não me sentirei mais solitário, meu corpo passa a se sentir mais agradável, e eu nem ao menos preciso tocá-la para que isso ocorra.

Minha vida sem ti, não faz mais sentido, eu me certifico disso todas as vezes que você me abandona, não importa o motivo.

Não se apague de minha vida, eu preciso de ti!


(Homenagem às 16 horas sem luz que passei entre os dias 18 e 19 de janeiro de 2011 – escrito ao som do cooler e do ar-condicionado.)