Tenho que andar sozinho por muitas vezes para tentar explicar, do meu jeito, o que todo mundo já parece saber, juntando e generalizando só pra dar a impressão de estar tudo mais simples.
E se eu tiver que generalizar de novo, porque não dizendo que quase sempre é questão de fé?! Claro que é, pelo menos por hoje. Pelo menos para mim.
Já ouvi os sussurros da fé do herói que acredita em um amanhã mais próspero, notei a fé de quem acredita em si, li sobre a fé em fazer o impossível, a fé de transformar algumas palavras em uma maneira de vida, e só com a coragem e a honra, encarar a velha amiga morte, brandindo a celeste Chéu.
Notei a fé nascer e se fortalecer como nunca, e depois adoecer gravemente perante o que não se sabe, senti diversas vezes a fé crescer com base em absolutamente nada, passando tão rápido quanto chegou. Previ errado, quando ignorei algumas verdades em prol de outras, e outro vestígio de fé tornou a morrer, sem mesmo ter algum dia podido respirar livremente.
Conheci a descrença nossa de cada dia, enquanto a alimentava com pensamentos ruins, e depois alimentei a mim, com nostalgia e mais um analgésico.
Prometi, cumpri. Corri, mas não consegui, aqui estou de novo, sem saber ao certo no que deveria acreditar, ou pra onde deveria olhar. Mas não tão preocupado como aparento, uma resposta trágica ou agradável virá, independente do que venha a acreditar.
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