quinta-feira, 29 de julho de 2010

Músicas e sensações [1]

Pearl Jam

Last Kiss

Pseudo-clipe, com tradução.

Oh where, oh where, can my baby be?
The Lord took her away from me.
She's gone to heaven so I've got to be good,
So I can see my baby when I leave this world.

We were out on a date in my daddy's car,
We hadn't driven very far.
There in the road straight ahead,
A car was stalled, the engine was dead.
I couldn't stop, so I swerved to the right,
I'll never forget the sound that night.
The screaming tires, the busting glass,
The painful scream that I heard last.

Oh where, oh where, can my baby be?
The Lord took her away from me.
She's gone to heaven so I've got to be good,
So I can see my baby when I leave this world.

When I woke up, the rain was pouring down,
There were people standing all around.
Something warm flowing through my eyes,
But somehow I found my baby that night.
I lifted her head, she looked at me and said;
"Hold me darling just a little while."
I held her close I kissed her - our last kiss,
I found the love that I knew I had missed.
Well now she's gone even though I hold her tight,
I lost my love, my life that night.

Oh where, oh where, can my baby be?
The Lord took her away from me.
She's gone to heaven so I've got to be good,
So I can see my baby when I leave this world.

Algo próximo que achei do que imaginava.






Sempre quando começo a ouvir essa música, já começo a imaginar essa história, é estranho, mas o carro usado, a estrada, o obstáculo e principalmente “The painful scream that I heard last.”, tudo isso se molda a cada vez que ouço a música, e não poucas, é meio triste, eu vejo a música de forma matrixiana, ou seja, “I lost my love, my life that night.” É algo que chega a parecer realidade.

O refrão me faz no próprio cara cantando essa música, uma homenagem ao dia. O refrão me lembra um clipe, não sei se existe e como é, mas fica aquela imagem de fundo, do rapaz cantando e toda a ação rolando. Não é a sensação mais divertida, mas me faz ‘viajar’, pensar, refletir e até mesmo ficar meio ‘sad’.


Mas sentir o que me faz ficar tão fissurado nessa música, é simplesmente o fato dela me fazer sentir algo diferente. Seja lá o que possa ser.

Curto também o que parece ser um “compromisso”,
“She's gone to heaven so I've got to be good,
So I can see my baby when I leave this world.”


Eu não acredito nisso, mas me parece algo tão puro, puro demais pra ser verdade. Mas levando em conta que é a sensação causada por uma música, acho que é bastante.


terça-feira, 27 de julho de 2010

Assuntos aleatórios[2]

Como prometido por mim mesmo, volto hoje(27/27/2010) pra dar continuidade ao meu local de escritas anônimas.

Procedimento normal dos dias de semana, dormindo muito tarde depois de digitar bastante, acordando cedo e mantendo meu paradigma de ficar o tempo todo com sono. Mas hoje até foi um dia incomum, logo cedo precisei sair de carro, vários lugares e talz, pensei “Otimo! Vou cochilar um pouco, falar um pouco, ouvir música e mandar alguns SMS do nada”, que nada, recebi a chave na hora de sair. Aí pensei “Po, nem vou dormir mais...”.
Nunca tinha dirigido pra lugares tão distantes, vários caminhos que eu pseudo-sabia. Basicamente o dia correu(rs) simples, muitos lugares pra ir, eu mudando a posição do banco pra ver qual era a melhor, acabou que quando íamos pra casa, meu pai decidiu passar em outro lugar. De qualquer forma, não ia ser nada complicado, já tinha ido a 7.

Porra nenhuma, fui cortar o cara na volta pra casa, ele deu uma acelerada, eu acelerei mais...o trânsito parou e “BAH!” Literalmente, não um substituto de “talz”, pensei “...”, ou algo parecido. Desanimador estar em acidente que você é o culpado, quando você não é, tem gente pra xingar, agora quando é, vai falar o que?!
[CR: amassei o capo e o pára-lama, mas o farol nem rachou. Fuck Yea! /facepa]







E o foda era que minha mão tremia, e uma das primeiras coisas foi pegar o celular e, mandar um SMS dizendo “Bati”, caramba, ralei pra escrever isso, errei umas boas vezes as teclas, rs.

Não foi nada demais, no ônibus, um pedaço do pára-choque, quem se fudeu foi quem estava nele, teve que procurar outro. Meu pai conversou com o motorista, no final das contas, o cara lá da empresa nem deu muita importância, acabou cada um com seu prejuízo. Meu pai e eu com o financeiro, mas ainda pra mim sobrava um pouco de “culpa-extra”, meu pai foi bem estranho, ele disse “acontece, todo mundo erra.”, eu não me defenderia caso ele fosse brigar tensamente comigo, mas só falar aquilo me deixou mais abalado.

As coisas não estão fáceis por aqui, e além de eu não estar sendo uma peça fundamental para mudar isso, ainda piorei a situação. Ainda tive a infelicidade de esbarrar no pote de cola branca quando cheguei na gráfica, porra! Que dia hein!

Fora que quando estava chegando, só queria ‘parar um pouco’, deitar e ver uns 15 minutos de TV, já bastava, mas ainda levei minha madrinha na farmácia, e antes de entrar em casa, minha mãe pediu para que eu levasse minha tia na massagista(rsrs), parecia que era implicância.
Durante meus minutos aguardando no carro(bem antes de bater), fiquei pensando no livro que li, sobre guardar uns bombons hoje para comer mais amanhã. Eu tenho alguns planos, e não sei se terei dinheiro para concretizá-los, ou se simplesmente eu tiver que gastar logo de uma vez, e não poder. Decidi abrir uma poupança e guardar um pedaço das quinzenas, daqui a alguns meses talvez seja o suficiente, mas se meus planos mudarem, em 4 anos ajudará bastante.

Achei que o fato de ter batido iria impedir que eu concretizasse meu novo objetivo, mas como não foi nada grave, não será problema. Agora é fazer valer! =D

É incrível comentar sua desgraça faz com que ela não pareça tão ruim, além de que, fui trollado por duas mulheres sobre direção, onde já se viu isso, devo estar bem mal mesmo.

Ah, e como eu vacilei feio, aqui vai minha própria punição, vou ficar 3 meses sem falar mal de nenhum tipo de motorista, seja homem, mulher, velho ou criança(?). Então até 27/10/2010, sem piadas sobre isso, até mesmo se estes merecerem.

Assuntos aleatórios[1]

Não sei, ainda ando meio desanimado, mas tenho achado algumas coisas interessantes, conhecimentos que ainda preciso por em prática, em menos de 15 dias modificações ocorrerão na rotina (início de terça-feira, dia 27 de julho de 2010, 00:31, exatamente).

Até a motivação de escrever coisas no dia do amigo eu acabei não tendo, até cheguei a digitar 2 páginas no Word, mas fechei sem mais nem menos quando nem eu me imaginava rindo de nada do que estava escrito, sem pontos altos, sem descrições de personagens, sem depoimentos convincentes...

Acho que tentarei retornar a exercitar textos aleatórios e que não me agradam tanto, é bom, ainda mais usando um blog que ninguém lê, até porque, a única menina que usa o blog e me tem nos ‘contatos’, quase não vem aqui. Eu devo ter acostumado ela a não achar novidades, vai saber...

Bem, é isso, acabei de ver que as coisas vão ficar melhor aqui, o inútil do Orkut não vai me ajudar muito. Vou dar mais ênfase ao blog. Tudo fica melhor arrumado e mais detalhado. Falta por em prática.

Ok, marquei no celular, hoje ele me lembra que às 23:32 eu devo mexer em alguma coisa pra passar pra cá. Assim eu modifico minha rotina online, isso é melhor do que nada.

Compromisso postado, preciso de uma forcinha.

sábado, 24 de julho de 2010

Kryptonite

“...Hello darkness, my old friend,
I've come to talk with you again,
Because a vision softly creeping,
Left its seeds while i was sleeping,
And the vision that was planted in my brain
Still remains
Within the sound of silence...”







Eu não entendo, eu não me entendo. Acho que não entendo mais nada, ou talvez eu só não entenda o que preciso.

Não consigo mais ter ‘sonhos’, não aqueles comuns que as vezes rola quando você dorme, mas eu não consigo dormir com meus objetivos, é tudo abstrato demais, inexistente demais, impossível demais...

Eu vejo certos objetivos, mas não faço idéia de como chegar lá, tem horas que eu acho que alcancei alguns, mas é só ser posto a prova, que tudo parece ter voltado a estaca 0. Estou perdido de novo, e mal sei tentar me achar, mal sei de coisa alguma.

Eu vou dormir sem pensar em nada, sem ter visões de um futuro real, sem me sentir fundamental, sem nada que possa importar...

Preciso de um ‘ponto alto’, um desafio declarado, um pouco de ação. Mas isso só deve vir de mim, mas eu mesmo não me motivo pra isso, tem horas que eu não sei do que isso me serviria no final das contas (no final mesmo), mas talvez na maioria do tempo, eu deva ter que achar meu objetivo, minha perseguição...não consigo ‘desabafar’ comigo mesmo faz tempo, mal consigo descrever minhas próprias sensações, a não ser em surtos sem sentido, como este.

Não tenho vontade de ir dormir, não consigo fugir dos pensamentos de sempre, fico viajando em meio a utopias de mundos alternativos, onde eu sou aquilo que quero ser, onde eu crio problemas extremos, mas supero boa parte, onde eu aprendo algo, torno-me frio como desejo, mas com todas as razões a meu favor, com tudo atrelado ao pensamento de “estou sendo sensato”. Alcançando uma realidade que eu juro que existe, mas não consigo nem ao menos agir como se fosse real.

“...In restless dreams i walked alone
Narrow streets of cobblestone,
'neath the halo of a street lamp,
I turned my collar to the cold and damp
When my eyes were stabbed by the flash of a neon light
That split the night
And touched the sound of silence...”