sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

E que venha mais um ano!!

E então ‘tudo acaba’ novamente. Novas perspectivas surgem, novos planos, pequenos objetivos com maquiagem de sabedoria e bom senso. Quase todas as conquistas são ofuscadas pelas frustrações, só o que é negativo importa, só o que é ruim serve. Tudo segue para o lamentável fim.


Mas nada pode parar, os novos ciclos estão surgindo, novas visões e sensações. Tudo em prol de um novo ano mais surpreendente.


Acho que estou tentando fazer lamentações pelas coisas ruins que vão acontecer, eu não faço uma idéia geral do que, mas apesar dos pesares, meu pessimismo age para que eu acredite que coisas muito ruins acontecerão, sem que eu possa evitar. Cada “””Brainstorm””” me torna mais carrancudo e chato, acho que isso me aproxima de “Wild horses”, ou será só a mesma falsa sensação?!


O ano está no fim e eu vejo que continuo o mesmo de sempre, minhas mudanças parecem ter sido tão sutis, que eu não consigo parar de pensar em como sou o mesmo, e no motivo de nunca ter variado do ponto central. Mas é um novo começo, e eu tenho outra chance, só resta saber se ao final do próximo ano, estarei me lamentando por estar sendo o mesmo novamente.


Agora tão vago quanto todas minhas palavras acima, deixo meus sinceros votos de Feliz 2011 a muitas pessoas!




“...But how many corners do I have to turn?
How many times do I have to learn?
All the love I have is in my mind?...”

The Verve – Lucky Man

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

"""BrainStorm"""




É uma sensação ruim, ter mais receio de ir dormir, do que de acordar. A cabeça agitada em excesso, arrepios passando pelo corpo constantemente, e nenhum deles, trazendo a ti, algum alívio.


Você deita, com sono, desliga todas as luzes e começa a pensar...pensar...pensar...percebe que se passaram minutos e você não está nem próximo de descansar, abre os olhos, não sente mais sono, não sente paz, não sente nada que seria útil naquele contexto.


Você fecha os olhos novamente, tentando se acalmar, mas pensamentos ruins vêm e vão tão rápido, que você mal tem tempo de saber o que eram, antes de terem desaparecido. Fica perdido, sem ao menos conseguir controlar a própria cabeça. Os arrepios e as sensações de aflição e angústia se elevam a tal nível, que você passa a querer fugir do sono, fugir da cama...ali nem parece mais um local seguro.

“Necessito me acalmar...” você fala, abre os olhos, liga a TV. O contraste das luzes com o quarto sombrio te cega por instantes, mas alivia com o passar do tempo, os pensamentos somem, tudo parece bem mais tranqüilo. Mas seu sono, ainda está desaparecido, e já faz mais de uma hora que isso aconteceu.


Quando faz outra tentativa, parece que o tormento ainda é o mesmo, pensamentos indo e vindo tão rápido que você se perde novamente, agora, sua cabeça dói, consideravelmente. Você precisa descarregar aqueles sentimentos ruins, mas está tarde, não é hora disso.


Não tem mais muitas opções, resolve forçar a cabeça a se isolar, prende uma imagem de si mesmo em um quarto escuro e silencioso, poucos segundos depois, as paredes são varridas e pessoas entram como se fossem montar um cenário, começam a encenar e seus afetos se tornam os monstros que você tanto teme, são tantas possibilidades, que você mal sabe o que se passa.


Você murmura algo enquanto abre os olhos novamente, na esperança de que isso afaste seus tormentos noturnos, se remexe na cama achando que isso vai te livrar de algo que está na sua cabeça. Não reconhece a derrota, tenta novamente, acostuma-se com o sofrimento sem sentido e apaga sem sonhar. Acorda horas depois, antes do ideal, e tentando imaginar se ainda está preso ao início da madrugada, ou se conseguiu passar por uma parte de uma noite conturbada...


Está mais calmo agora, só te restam lembranças de uma noite ruim, só te resta o sono de uma noite mal dormida e um pouco crença de que aquilo poderia ser só um pesadelo...


terça-feira, 26 de outubro de 2010

Inimigo...

Acho que todos tem motivos para não gostar de pessoas, sentimentos, dias, coisas...seja lá o que for, tornamos o que não nos agradável, nossos inimigos, de certa forma.

Acho que quando você passa a divagar por poucos minutos em músicas que te deprimem após momentos deprimentes, você acaba chegando a conclusões óbvias e que não farão diferença na sua vida, pois parece que você as tem, usa por poucos minutos, e retorna a condição de antes.

Quase todos meus inimigos estão bem diante dos meus olhos no espelho, são minhas frustrações comigo, meus medos, expectativas, impressões e receios. No final das contas com, todos funciona assim, mas nem todos param e pensam nisso, o que os tornam livres de se enfrentarem por batalhas internas e sem sentido. Lutam quando existe a necessidade, não quando querem resolver qualquer pequeno conflito que poderia ser ‘curado’ com um pouco de calma e paciência.

Acho que não me importo, não importa, uma hora isso termina e é esquecido. Só mais um...

“...I wish I was special
But I'm a creep
I'm a weirdo
What the hell am I doing here?
I don't belong here...”

Creep – Radiohead


No final das contas, tudo se torna inútil...

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Blur

Semanas altamente pessimistas tem sido muito nocivas,  eu passo a acordar com a pior das expectativas em quase tudo que está por vir, e não é nada muito “lógico”, fico do jeito ‘normal’, mas passo a não acreditar muito no futuro e isso por si só já é terrível.

Quando tenho momentos assim, meus elos ficam frágeis demais, quase todos, praticamente. Sentimentos ruins se afloram com facilidade demais, e alguns que são bons na dose certa, excedem a cota facilmente. Tenho minhas fugas, mas em certos momentos, elas só me trazem pra raiz do problema invisível. Acho que no fim das contas passa, mas fica pra registro enquanto ela ainda se mantém...

Abandonar coisas, não ter fé em mais nada, irritar-se com imensa facilidade, não enxergar coisas boas...acho melhor sair dessa condição, ou vou acabar ficando mais louco...

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Assuntos aleatórios[3]

Pois é, mais um aniversário, como quase sempre, com “a minha cara”. Não foi exatamente o que eu esperava, faltou um pouco mais de empenho meu, mas está valendo, afinal de contas, já até foi.

Eu não cheguei a beber(muito), mas um pouco de sono e outros efeitos somados a dirigir sozinho na madrugada, fizeram com que eu refletisse e fosse mais fundo nas minhas concepções, ‘vale a pena’, ‘não vale a pena’. Talvez eu esteja chegando em um momento que tanto faz. E como provavelmente tudo, isso é bom e ruim. Mas ainda não quero abandonar tudo, certamente, o que desafia a lógica do cotidiano existe, mas eu não enxergo a consistência de tal.

Talvez eu cresça com o passar desses dias, talvez eu melhore meu comportamento, talvez fazer outro aniversário não signifique que eu apenas conheci mais gente, avancei a idade e consegui novos vícios. Eu também ganhei virtudes, pensamentos renovados e esperanças mais reais. Isso vai continuar acontecendo com o passar do tempo, pelo menos enquanto eu viver, mas eu espero tornar esperanças mais vivas, e vícios em experiência.

No final de tudo, acho que acabei aprendendo a viver mais sozinho, de certa forma, trouxe a mim uma independência necessária, e bastante inspiração para divagar o quanto precisar.

Aqui está outro texto sem muito sentido e com ‘informações’ diversas e espalhadas.

Parabéns pra mim, estou melhorando!

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Músicas e sensações [1]

Pearl Jam

Last Kiss

Pseudo-clipe, com tradução.

Oh where, oh where, can my baby be?
The Lord took her away from me.
She's gone to heaven so I've got to be good,
So I can see my baby when I leave this world.

We were out on a date in my daddy's car,
We hadn't driven very far.
There in the road straight ahead,
A car was stalled, the engine was dead.
I couldn't stop, so I swerved to the right,
I'll never forget the sound that night.
The screaming tires, the busting glass,
The painful scream that I heard last.

Oh where, oh where, can my baby be?
The Lord took her away from me.
She's gone to heaven so I've got to be good,
So I can see my baby when I leave this world.

When I woke up, the rain was pouring down,
There were people standing all around.
Something warm flowing through my eyes,
But somehow I found my baby that night.
I lifted her head, she looked at me and said;
"Hold me darling just a little while."
I held her close I kissed her - our last kiss,
I found the love that I knew I had missed.
Well now she's gone even though I hold her tight,
I lost my love, my life that night.

Oh where, oh where, can my baby be?
The Lord took her away from me.
She's gone to heaven so I've got to be good,
So I can see my baby when I leave this world.

Algo próximo que achei do que imaginava.






Sempre quando começo a ouvir essa música, já começo a imaginar essa história, é estranho, mas o carro usado, a estrada, o obstáculo e principalmente “The painful scream that I heard last.”, tudo isso se molda a cada vez que ouço a música, e não poucas, é meio triste, eu vejo a música de forma matrixiana, ou seja, “I lost my love, my life that night.” É algo que chega a parecer realidade.

O refrão me faz no próprio cara cantando essa música, uma homenagem ao dia. O refrão me lembra um clipe, não sei se existe e como é, mas fica aquela imagem de fundo, do rapaz cantando e toda a ação rolando. Não é a sensação mais divertida, mas me faz ‘viajar’, pensar, refletir e até mesmo ficar meio ‘sad’.


Mas sentir o que me faz ficar tão fissurado nessa música, é simplesmente o fato dela me fazer sentir algo diferente. Seja lá o que possa ser.

Curto também o que parece ser um “compromisso”,
“She's gone to heaven so I've got to be good,
So I can see my baby when I leave this world.”


Eu não acredito nisso, mas me parece algo tão puro, puro demais pra ser verdade. Mas levando em conta que é a sensação causada por uma música, acho que é bastante.


terça-feira, 27 de julho de 2010

Assuntos aleatórios[2]

Como prometido por mim mesmo, volto hoje(27/27/2010) pra dar continuidade ao meu local de escritas anônimas.

Procedimento normal dos dias de semana, dormindo muito tarde depois de digitar bastante, acordando cedo e mantendo meu paradigma de ficar o tempo todo com sono. Mas hoje até foi um dia incomum, logo cedo precisei sair de carro, vários lugares e talz, pensei “Otimo! Vou cochilar um pouco, falar um pouco, ouvir música e mandar alguns SMS do nada”, que nada, recebi a chave na hora de sair. Aí pensei “Po, nem vou dormir mais...”.
Nunca tinha dirigido pra lugares tão distantes, vários caminhos que eu pseudo-sabia. Basicamente o dia correu(rs) simples, muitos lugares pra ir, eu mudando a posição do banco pra ver qual era a melhor, acabou que quando íamos pra casa, meu pai decidiu passar em outro lugar. De qualquer forma, não ia ser nada complicado, já tinha ido a 7.

Porra nenhuma, fui cortar o cara na volta pra casa, ele deu uma acelerada, eu acelerei mais...o trânsito parou e “BAH!” Literalmente, não um substituto de “talz”, pensei “...”, ou algo parecido. Desanimador estar em acidente que você é o culpado, quando você não é, tem gente pra xingar, agora quando é, vai falar o que?!
[CR: amassei o capo e o pára-lama, mas o farol nem rachou. Fuck Yea! /facepa]







E o foda era que minha mão tremia, e uma das primeiras coisas foi pegar o celular e, mandar um SMS dizendo “Bati”, caramba, ralei pra escrever isso, errei umas boas vezes as teclas, rs.

Não foi nada demais, no ônibus, um pedaço do pára-choque, quem se fudeu foi quem estava nele, teve que procurar outro. Meu pai conversou com o motorista, no final das contas, o cara lá da empresa nem deu muita importância, acabou cada um com seu prejuízo. Meu pai e eu com o financeiro, mas ainda pra mim sobrava um pouco de “culpa-extra”, meu pai foi bem estranho, ele disse “acontece, todo mundo erra.”, eu não me defenderia caso ele fosse brigar tensamente comigo, mas só falar aquilo me deixou mais abalado.

As coisas não estão fáceis por aqui, e além de eu não estar sendo uma peça fundamental para mudar isso, ainda piorei a situação. Ainda tive a infelicidade de esbarrar no pote de cola branca quando cheguei na gráfica, porra! Que dia hein!

Fora que quando estava chegando, só queria ‘parar um pouco’, deitar e ver uns 15 minutos de TV, já bastava, mas ainda levei minha madrinha na farmácia, e antes de entrar em casa, minha mãe pediu para que eu levasse minha tia na massagista(rsrs), parecia que era implicância.
Durante meus minutos aguardando no carro(bem antes de bater), fiquei pensando no livro que li, sobre guardar uns bombons hoje para comer mais amanhã. Eu tenho alguns planos, e não sei se terei dinheiro para concretizá-los, ou se simplesmente eu tiver que gastar logo de uma vez, e não poder. Decidi abrir uma poupança e guardar um pedaço das quinzenas, daqui a alguns meses talvez seja o suficiente, mas se meus planos mudarem, em 4 anos ajudará bastante.

Achei que o fato de ter batido iria impedir que eu concretizasse meu novo objetivo, mas como não foi nada grave, não será problema. Agora é fazer valer! =D

É incrível comentar sua desgraça faz com que ela não pareça tão ruim, além de que, fui trollado por duas mulheres sobre direção, onde já se viu isso, devo estar bem mal mesmo.

Ah, e como eu vacilei feio, aqui vai minha própria punição, vou ficar 3 meses sem falar mal de nenhum tipo de motorista, seja homem, mulher, velho ou criança(?). Então até 27/10/2010, sem piadas sobre isso, até mesmo se estes merecerem.

Assuntos aleatórios[1]

Não sei, ainda ando meio desanimado, mas tenho achado algumas coisas interessantes, conhecimentos que ainda preciso por em prática, em menos de 15 dias modificações ocorrerão na rotina (início de terça-feira, dia 27 de julho de 2010, 00:31, exatamente).

Até a motivação de escrever coisas no dia do amigo eu acabei não tendo, até cheguei a digitar 2 páginas no Word, mas fechei sem mais nem menos quando nem eu me imaginava rindo de nada do que estava escrito, sem pontos altos, sem descrições de personagens, sem depoimentos convincentes...

Acho que tentarei retornar a exercitar textos aleatórios e que não me agradam tanto, é bom, ainda mais usando um blog que ninguém lê, até porque, a única menina que usa o blog e me tem nos ‘contatos’, quase não vem aqui. Eu devo ter acostumado ela a não achar novidades, vai saber...

Bem, é isso, acabei de ver que as coisas vão ficar melhor aqui, o inútil do Orkut não vai me ajudar muito. Vou dar mais ênfase ao blog. Tudo fica melhor arrumado e mais detalhado. Falta por em prática.

Ok, marquei no celular, hoje ele me lembra que às 23:32 eu devo mexer em alguma coisa pra passar pra cá. Assim eu modifico minha rotina online, isso é melhor do que nada.

Compromisso postado, preciso de uma forcinha.

sábado, 24 de julho de 2010

Kryptonite

“...Hello darkness, my old friend,
I've come to talk with you again,
Because a vision softly creeping,
Left its seeds while i was sleeping,
And the vision that was planted in my brain
Still remains
Within the sound of silence...”







Eu não entendo, eu não me entendo. Acho que não entendo mais nada, ou talvez eu só não entenda o que preciso.

Não consigo mais ter ‘sonhos’, não aqueles comuns que as vezes rola quando você dorme, mas eu não consigo dormir com meus objetivos, é tudo abstrato demais, inexistente demais, impossível demais...

Eu vejo certos objetivos, mas não faço idéia de como chegar lá, tem horas que eu acho que alcancei alguns, mas é só ser posto a prova, que tudo parece ter voltado a estaca 0. Estou perdido de novo, e mal sei tentar me achar, mal sei de coisa alguma.

Eu vou dormir sem pensar em nada, sem ter visões de um futuro real, sem me sentir fundamental, sem nada que possa importar...

Preciso de um ‘ponto alto’, um desafio declarado, um pouco de ação. Mas isso só deve vir de mim, mas eu mesmo não me motivo pra isso, tem horas que eu não sei do que isso me serviria no final das contas (no final mesmo), mas talvez na maioria do tempo, eu deva ter que achar meu objetivo, minha perseguição...não consigo ‘desabafar’ comigo mesmo faz tempo, mal consigo descrever minhas próprias sensações, a não ser em surtos sem sentido, como este.

Não tenho vontade de ir dormir, não consigo fugir dos pensamentos de sempre, fico viajando em meio a utopias de mundos alternativos, onde eu sou aquilo que quero ser, onde eu crio problemas extremos, mas supero boa parte, onde eu aprendo algo, torno-me frio como desejo, mas com todas as razões a meu favor, com tudo atrelado ao pensamento de “estou sendo sensato”. Alcançando uma realidade que eu juro que existe, mas não consigo nem ao menos agir como se fosse real.

“...In restless dreams i walked alone
Narrow streets of cobblestone,
'neath the halo of a street lamp,
I turned my collar to the cold and damp
When my eyes were stabbed by the flash of a neon light
That split the night
And touched the sound of silence...”

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

...

Bem fui na sexta(19/02), eu tinha acabado de jogar rpg e fui na praça dar uma volta com o Ciro, comprar algo pra comer e conversar. Encontramos duas "amigas" e conversamos na lanchonete(AKA podrão), papo vai, papo vem, e em um assunto sobre profissões e estudos...Uma das meninas me faz uma pergunta imensamente difícil.

"Cassio, e você gosta de que?"

Bem, é isso, não tive o que dizer, da mesma forma que estou agora...

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

"...The dreams we have as children Fade away..."♪ Parte 1?!

Cabeça de criança, que coisa incrível(depende do contexto, é claro).

Eu as vezes fico rindo de mim mesmo quando me lembro das coisas absurdas que passavam na minha cabeça, a inocência predominava de certa forma. O sonho de ser apenas...grande e poder fazer coisa legais, tipo brincar de pique-esconde até mais tarde seria uma delas.

Eu lá por volta dos 6-7 anos, ganhei uma bicicleta da minha tia, pra época era a diversão suprema, o que poderia ser melhor que uma bicicleta? Carro?! Dinheiro?! Que nada...aquilo me proporcionou horas de corridas contra o Victor e varias ralações pelo corpo, tanto faz, não doia tanto assim.

Uma vez saindo do campinho na rua de barro, o quadro da minha bicicleta quebrou, sem muito o que fazer na hora, pedi pra minha mãe consertar, ela lá me dizendo que precisava "soldar"...WTF is soldar?! Eu mal fazia idéia do que era, e o jeito foi improvisar usando durex...eu e Victor enrolamos bastante durex...sabe, pra não soltar quando eu fosse andar. A idéia não deu muito certo, nem mesmo quando tentamos o espaladrapo...tive que me contentar em ficar uns anos sem bicicleta, até que em um natal random eu recebesse uma maior e novinha =D

Eu já quis construir um carro de madeira, acho que fiquei inspirado nos Flintstones, mas na minha imaginação, eu não usava os pés pra acelerar/frear, tinha sistema disso no carro, mas as rodas eram de madeira, eu sei que nunca terminei o tal carrinho, já que eu só ficava mesmo era batendo na madeira com pregos e imaginando onde cada uma ficaria.

Ladrões só usavam camisas listradas em preto e branco, usavam óculos escuros independente do tempo e a touca pra diferenciar uns dos outros, foi um choque ver que um cara de camisa vermelha também assaltava...pensei: "incrível, eles se disfarçam como nós." D:

Já perguntei pra minha mãe se meu pai era psicopata, depois de ouvir essa palavra a primeira vez na televisão.

Eu achava que "Drogaria" era o lugar onde ficavam as drogas que os caras da televisão viviam falando que não era boas, mas eu sempre me impressionava com uma coisa "com essas letras tão grandes, como eles não conseguem ver?!".

Meu pai era o homem mais forte dos mundos, inclusive dos filmes. Ele poderia alterar minha realidade apenas dizendo "Ah, esse exterminador aí é fraco, bato nele usando uma mão só." Eu simplesmente acreditaria =D

Ah, ele me disse que Soda e Foda são coisas diferentes quando eu resolvi pedir o refrigerante, ta certo que ele foi um pouco rígido na hora de dizer que a outra tava errada, mas um dia eu iria saber o motivo.

Se eu fizesse uma analogia sobre quando eu vi a 1ª locadora de jogos pro meu Super Nintendo, eu poderia comparar com um lugar com um letreiro escrito "Doa-se dinheiro"
(acho que exagerei, só não sei onde).

Eu achava que o CD que meu pai havia ganhado do jornal O Globo de natal, deveria tocar a música de natal que termina com "Bell" que só sei falar mas não escrever.

Eu falava sozinho, bem mais do que nos dias atuais.

Eu ficava correndo o dia todo, ficava todo sujo com cinzas de fogueira e me achava o Arnold ... no filme do Exterminador apenas com uma madeira na mão e o corpo todo cheio de cinzas...depois quando minha mãe me achava, ela me dava banho frio e eu chorava.

Antigamente dormiamos os 4(eu, pai, mãe e irmã) na mesma cama, eu já caí dela várias vezes. Anos depois no meu quarto, eu também caí da beliche D:

Eu já bati com a testa na parede...eu vim correndo e com muita força e nem sei o que tinha na minha cabeça quando fui fazer isso...tem gente que diz que fiquei com um galo na testa parecendo de desenho animado.

Já chamei meu pai de "idiota" mas sem saber o que significava, depois de apanhar eu passei a achar que bom aquilo não era.

Quando eu fazia merda, e minha mãe dizia que meu pai iria resolver, eu fingia dormir quando ele chegava...fazia bem meu papel, já que ele me aliviava as vezes :D

Sempre quando tinha algum passeio da escola meu pai dizia "mesmo estando pago, se desobedecer, você não vai...isso vale pra você também Senhor Vitor", e era incrível que era nessa época que a gente resolvia queimar coisas no quintal, e quando pessoas reclamavam das roupas no varal nós iamos sanar o problema usando balde d'agua...e após ver no que dava, cada um pra sua casa pra fingir estar dormindo...

D: